
Mas se você pensa que em qualquer lugar do mundo as pessoas encaram essas ‘escapadinhas’ da mesma forma, está muito enganada. A jornalista americana Pamela Druckerman, autora do livro “Na Ponta da Língua” (Ed. Record), percorreu 24 cidades, em 10 países, para traçar um mapa da infidelidade nos 4 cantos do planeta.
O primeiro ponto é definir o que entendemos por infidelidade. A doutora Ana Maria Fonseca Zampieri, autora do livro “Erotismo, Sexualidade, Casamento e Infidelidade” (Ed. Ágora), considera infidelidade “uma quebra de confiança e o rompimento do acordo conjugal sobre a exclusividade sexual nos relacionamentos monogâmicos”.
Estados Unidos
Quem já assistiu à sensacional série Mad Men, passada em 1960, pode ver homens e mulheres em relações extraconjugais quase que o tempo todo. Ao entrevistar senhoras aposentadas vivendo hoje na Flórida, Pamela verificou que é os anos dourados da Era Kennedy foram assim mesmo, mas hoje o mais poderoso país do mundo vive uma revolução conservadora e trair é um dos mais graves pecados, porque envolve o ato de mentir. Atolados na culpa, especialmente graças à influência da filosofia protestante, o americano adúltero esconde seus casos até mesmo de seus amigos mais íntimos e milhares de "consultores conjugais" criam seminários, livros e grupos de apoio para evitar que alguém saia da linha.
França
Apesar da fama de liberal e da infidelidade parecer ser um esporte nacional, a jornalista viu que os franceses sim, ainda sustentam a monogamia fiel como o ideal para um relacionamento a dois. Existe, porém certa tranqüilidade em relação ao adultério sustentada pela política do "não pergunte, não fale". Um dos conceitos mais interessantes é que para os franceses o adultério só acontece quando o parceiro descobre, ou seja, quando os sentimentos da pessoa oficial são afetados.
Rússia
Durante o período comunista, onde o estado controlava tudo, sexo fora do casamento era uma maneira de burlar o sistema e discretamente "atacar" o governo. Hoje em dia, é quase que uma obrigação. Um dos motivos é a baixa expectativa dos homens, com uma média de 46 russos para cada 100 russas ao atingirem 65 anos, Com isso, muitas mulheres não se importam em se relacionar (ou até mesmo seduzir) homens casados e suas esposas preferem fechar os olhos em relação às puladas de cerca do marido e garantir o estrogonofe nosso de cada dia.
Durante o período comunista, onde o estado controlava tudo, sexo fora do casamento era uma maneira de burlar o sistema e discretamente "atacar" o governo. Hoje em dia, é quase que uma obrigação. Um dos motivos é a baixa expectativa dos homens, com uma média de 46 russos para cada 100 russas ao atingirem 65 anos, Com isso, muitas mulheres não se importam em se relacionar (ou até mesmo seduzir) homens casados e suas esposas preferem fechar os olhos em relação às puladas de cerca do marido e garantir o estrogonofe nosso de cada dia.
Japão
Primeira grande surpresa: no Japão é praticamente inexistente a oferta de camas de casal. Ainda trazendo tradições da época do xogunato, a mulher é anulada dentro do casamento e não há uma relação amorosa. Acontece que enquanto os homens vão para as casas de prostituição e cortesãs, as japonesas cultivam seus amantes, sem carregar qualquer tipo de culpa em relação ao ato. A nova geração está começando a lutar contra as milenares tradições a incorporar o amor romântico e fiel ao cotidiano japonês.
África do Sul
Ter uma amante na África é o mesmo que brincar de roleta russa com um revólver totalmente carregado. A incidência de AIDS no país é enorme e mesmo assim, homens e mulheres acreditam que devam ter vários parceiros porque nas ruas, um homem impotente é aquele que não consegue sustentar pelo menos três relações em uma noite. A prostituição é tão forte que algumas meninas abarcam a profissão apenas no último dia do mês para conseguir arrancar algum dinheiro do pessoal que está recebendo seu salário.
Indonésia
O país de cultura muçulmana se divide em aceitar ou não a poligamia. Para alguns, a liberdade de um homem em ter até quatro esposas vai evitar que ele se torne um adúltero. Para outros, como o homem pode namorar alguém mesmo estando casado, as leis religiosas vão justamente lhe dar a chance de ter diversas relações extraconjugais. De qualquer maneira, o adultério é proibido.
China
Assim como na Rússia, na época de Mao, puladas de cerca eram uma forma de protesto, mesmo porque amar era proibido. Hoje com a distensão, a moda da concubina ou segunda esposa, voltou de vento em popa, mas o governo central já estuda maneiras de coibir a prática, criminalizando o adultério, alegando que a corrupção governamental está ligada ao fato dos políticos e funcionários públicos precisarem de mais dinheiros para sustentar as amantes.
Assim como na Rússia, na época de Mao, puladas de cerca eram uma forma de protesto, mesmo porque amar era proibido. Hoje com a distensão, a moda da concubina ou segunda esposa, voltou de vento em popa, mas o governo central já estuda maneiras de coibir a prática, criminalizando o adultério, alegando que a corrupção governamental está ligada ao fato dos políticos e funcionários públicos precisarem de mais dinheiros para sustentar as amantes.
Brasil
Apesar da pesquisa dela não ter incluído o Brasil, Pamela Druckerman conhece muito bem o país. Inclusive, a ideia da pesquisa surgiu após o tempo que ela passou aqui e na Argentina, como correspondente do Wall Street Journal. Pamela ficou surpresa com a quantidade de cantadas e pedidos que recebeu de homens casados. “A impressão que dá é que todo mundo trai. E os brasileiros parecem ser fatalistas em relação ao impulso para a traição. Os homens casados se vangloriam de suas traições com os amigos”, conta Pamela.
E por aqui a internet pode ser motivo de discórdia. Uma tecladinha aparentemente inofensiva, num momento de crise na relação, pode acabar em motivo pra divórcio: cerca de 60% dos casos de traição virtual termina em sexo real
Fonte: igdelas.com.br, clipping http://www.todamulher.com.br/
Apesar da pesquisa dela não ter incluído o Brasil, Pamela Druckerman conhece muito bem o país. Inclusive, a ideia da pesquisa surgiu após o tempo que ela passou aqui e na Argentina, como correspondente do Wall Street Journal. Pamela ficou surpresa com a quantidade de cantadas e pedidos que recebeu de homens casados. “A impressão que dá é que todo mundo trai. E os brasileiros parecem ser fatalistas em relação ao impulso para a traição. Os homens casados se vangloriam de suas traições com os amigos”, conta Pamela.
E por aqui a internet pode ser motivo de discórdia. Uma tecladinha aparentemente inofensiva, num momento de crise na relação, pode acabar em motivo pra divórcio: cerca de 60% dos casos de traição virtual termina em sexo real
Fonte: igdelas.com.br, clipping http://www.todamulher.com.br/