
O açúcar refinado é o resultante de um processo químico que retira da garapa e do açúcar mascavo da cana, a sacarose branca e adiciona produtos químicos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes sintéticos que em muitos casos podem agir como cancerígenos.
Você já teve a sensação de começar a comer algum alimento açucarado e ter uma dificuldade imensa em conseguir parar? Na maioria das vezes, você come um atrás do outro, certo? Essa atitude se justifica porque o açúcar vicia e quanto mais consumimos, mais queremos consumir.
Câncer
Quando consumido, o açúcar tem rápida absorção e, conseqüentemente, a glicose fica maior na circulação. Para equilibrar, o pâncreas libera insulina, que fica nos tecidos, inclusive no mamário. “Quem já tem a doença iniciada e consome muito açúcar corre o risco de acelerar o desenvolvimento do câncer porque a insulina vai estimular o crescimento e aumento das células tumorais mamárias”, afirma Roseli.
Enxaqueca
O consumo de açúcar pode agravar a crise de enxaqueca, sim. Como o controle da glicemia depende também do sistema límbico e o hipotálamo das pessoas que têm enxaqueca funciona mal, as oscilações bruscas da taxa de açúcar no sangue são fatores importantes para deflagar a crise”. O quadro de enxaqueca piora porque quando consumimos açúcar, muita insulina é liberada, o que acaba desequilibrando os outros hormônios que afetam o sistema límbico.
Diabetes e hipoglicemia
Quem tem vulnerabilidade genética e consome açúcar, “tem probabilidade grande de adquirir essas doenças”, afirma Roseli.
Obesidade
Como foi mencionado, quando consumimos açúcar, a glicose, que é uma fonte de energia, fica aumentada no organismo e é armazenada em forma de gordura. O pâncreas, por sua vez, libera insulina, hormônio que favorece o acúmulo de gordura abdominal.
Diabete gestacional
“A mulher grávida naturalmente libera mais glicose para o crescimento do bebê. Se a gestante comer açúcar em excesso, sobrecarrega o pâncreas, que não dá conta de remover tanta glicose (tanto aquela proveniente do processo natural da gravidez quanto a vinda do consumo exagerado de açúcar) e o organismo acaba ficando resistente a insulina, provocando a diabete gestacional”, diz a nutricionista.
Estrias, celulites e rugas
O colágeno é uma proteína que dá elasticidade e viscosidade à pele. Quando consumimos muito açúcar, acontecem ligações cruzadas de colágeno com açúcar. Essas ligações confusas acabam desestruturando o colágeno. Ai, a pele perde a elasticidade, fica descolorida, inflexível, com rugas, estrias e celulite. “Quem come muito açúcar envelhece mais rápido”, completa a especialista.
No entanto, se fizermos uma alimentação equilibrada, nenhuma comida é proibida. Podemos, sim, consumir açúcar, desde que seja em quantidades moderadas. Escolha o melhor tipo para você e sua família:
Mascavo: não sofre refinamento e, por isso, mantém algumas vitaminas e sais minerais. Tem a coloração escura.
Demerara: sem aditivos químicos. Por isso, seus grãos são amarelados e têm valores nutricionais altos, próximos aos do açúcar mascavo.
Orgânico: nenhum aditivo agrícola pode ser usado durante a sua produção. É mais caro, grosso e escuro que o refinado, mas adoça igualmente.
De confeiteiro: usado em doces e glacês. Passa por peneiragem, tomando a forma de minicristais, e ganha espessura com a adição de amido de arroz.
Light: parte açúcar refinado, parte adoçante. Pode ser uma opção interessante para quem quer eliminar alguns quilinhos.
Refinado: o mais comum nas prateleiras. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco, mas sem vitaminas.
Frutose: extraída das frutas e do milho. É cerca de 30% mais doce que o açúcar comum, mas engorda sem oferecer uma vitamina sequer.
Mel: de consistência líquida e viscosa, o mel é mais doce do que o açúcar. Contém pequenas quantidades de alguns nutrientes.
FONTE: cristianaarcangeli.terra.com.br,clipping http://www.todamulher.com.br/
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