Rivalidade entre mulheres

VOCÊ NAO GOSTA DE MIM, NOSSA QUE COICIDÊNCIA!!!
Como entender e lidar com as suas rivais


Atire a primeira bolsa quem nunca sentiu uma invejinha básica de uma amiga, de uma colega de escola ou de trabalho, de uma bonitona que estava circulando em uma festa, enfim, de alguma mulher que tinha um “quê” a mais. Sim, nós somos naturalmente competitivas. Gostamos de chamar mais atenção, ser mais inteligentes, mais bonitas, mais bem-vestidas e mais espertas do que as outras.

Começa lá na infância, quando queremos ter uma boneca mais legal do que a da nossa amiguinha, passa pela adolescência, quando queremos nos destacar no meio da turma, e continua pela idade adulta, quando disputamos com outras mulheres os homens disponíveis, uma vaga de emprego, uma promoção no trabalho e até um corpo perfeito. Ou seja, queremos ser as melhores em tudo. Mas até que ponto isso pode ser saudável?.

A competitividade feminina está ligada à cultura. Ela sempre existiu, pois das mulheres sempre é exigido o máximo: tem que ser boa como dona-de-casa, mãe, esposa, profissional, em tudo. Então, nada mais natural do que elas competirem entre si a respeito de quem é a melhor, seja em que quesito for, a competição é saudável, porque faz com que a mulher melhore a si mesma para se destacar entre as outras.
Já a rivalidade, quando surge, traz consigo o sofrimento, o ciúme, a inveja, a irritação, a diminuição da auto-estima – principalmente diante de uma vitória da rival. Com isso, ocorre uma mudança de atitude.
Você já ouviu falar naquele ditado que diz que as mulheres se vestem para as outras mulheres? Ele tem um fundo de razão, a primeira idéia que passa na cabeça delas, quando capricham no visual, é afastar a concorrência

Colegas ou rivais?
Se existe um lugar onde a competitividade e a rivalidade mais transparecem, é o ambiente de trabalho. Convivendo diariamente com as mesmas pessoas, é fácil se tornar alvo de alguém cheio de más intenções. Ao invés de se unir, muitas mulheres preferem apelar para uma porção de artimanhas: fofoca, sabotagem, traição, manipulação e até assédio moral. Para quem enfrenta a fúria – muitas vezes gratuita – de uma rival, o trabalho pode se tornar um pesadelo.
Isso acontece porque, muitas vezes, as mulheres não conseguem separar a razão da emoção. Elas não pensam em prejudicar alguém de forma consciente, mas se elas considerarem necessário 'derrubar' a outra pessoa, assim o farão, de corpo e alma. Porém, quando a rivalidade se torna um problema crônico, é melhor avaliar a quantas andam a maturidade e a auto-estima. Enxergar todas as mulheres como rivais, segundo as psicólogas, é sinal de uma grande insegurança a respeito das nossas capacidades, mas também pode revelar algum problema de personalidade. Se a pessoa só consegue manter uma boa auto-estima quando se sente melhor do que as outras à sua volta, precisa procurar apoio psicológico. Afinal, viver se comparando aos outros é um belo convite ao estresse e à depressão.
Melhor do que fazer inimigos, é aliar-se a eles. Em outras palavras, a melhor saída é tentar se aproximar da “inimiga” e manter com ela um bom contato. A melhor forma de neutralizar uma rivalidade é com educação e segurança. Qualquer outra forma, com certeza, vai intensificá-la. Ou seja: descer do salto, jamais.

Fonte: ajudaemocional.tripod.com