Que mulher nunca se sentiu “enganada” quando se depara com uma conta altíssima no mecânico, ou quando uma simples troca de óleo, se torna um rombo no orçamento?
Mesmo as mulheres que não gostam de carro, algumas vezes são obrigadas a tomar certas atitudes. Um pneu furado, um mecânico falando coisas incompreensíveis, uma pequena colisão, um frentista perguntando sobre a gasolina ou o óleo... Por isso preparamos um guia para aquelas que não se interessam pelo assunto, mas não passam por tontas no trânsito, nos postos e nas oficinas.
1. Fique atenta na hora de abastecer
Afinal, qual a diferença entre gasolina comum e aditivada? É simples. A última contém dispersantes e detergentes que ajudam a reduzir a carbonização interna do motor, ou seja, uma crosta de combustível que se forma com o passar do tempo. Fique atento: desconfie dos postos onde o preço dos dois tipos de gasolina é quase o mesmo, pois a aditivada é sempre um pouco mais cara que a comum.
A escolha do posto de abastecimento exige atenção redobrada, já que alguns deles adicionam quantidades superiores de álcool - ou até de água - do que as permitidas por lei (20%). Com isso, o desempenho do veículo fica fragilizado, provocando sérios prejuízos ao funcionamento do motor. Para evitar que seu carro seja vítima da gasolina adulterada procure sempre abastecer em postos de marcas conhecidas e, de preferência, no mesmo local. Pois, caso seu carro apresente alguma falha, a troca de posto pode ser a solução para o problema.
Dica: evite deixar o tanque na reserva ou enchê-lo até a boca. Essas "manias" podem provocar danos ao carro. No caso de rodar com pouco combustível, pode acontecer entupimento de filtros pelo acúmulo de resíduos e sujeiras no sistema de alimentação e perda de parte do combustível, para os tanques muito cheios.
2. Escolha o tipo certo de óleo
Existem três tipos de óleo disponíveis no mercado: minerais multiviscosos, semi-sintéticos e sintéticos. É essencial que você leve em conta as características do seu carro para a escolha do produto. Por exemplo: os mais comuns nas lojas são os minerais, adequados a motores convencionais de qualquer cilindrada. Os semi-sintéticos são indicados a motores mais potentes, e os sintéticos são usados em modelos esportivos e carros de corrida.
A troca de óleo deve ser feita, no caso dos minerais e semi-sintéticos, a cada 10 mil quilômetros rodados. Já para os veículos que utilizarem os óleos sintéticos, o ideal é que a cada 30 mil quilômetros seja substituído.
Dica: cuidado para não cair na armadilha "o melhor é o mais caro", que muitos funcionários de postos tentam aplicar. Nem sempre o óleo mais caro é o adequado ao seu carro e a escolha errada interfere na potência do motor. O óleo sintético, por exemplo, é o mais caro, porém não é indicado aos carros com motor 1.0. Nesse caso, os melhores, tanto para o carro como para o seu bolso, são os minerais.
3. Não esqueça de calibrar os pneus e completar a água do radiador
A verificação da calibragem de pneus deve ser feita semanalmente da seguinte maneira: escolha um posto perto de sua casa, pela manhã, quando o seu carro ainda não tiver rodado muito - os pneus devem estar frios para que não haja alterações de medidas. Não peça auxílio a um funcionário do posto. Normalmente, eles colocam a mesma calibragem em todos os modelos. Consulte o manual do proprietário do seu veículo e veja qual é a calibragem certa para o seu carro. Mesmo assim, não esqueça da caixinha, que deve ser de R$ 1, em média.
Aproveite sua "visita" ao posto para verificar se é necessário completar a água do radiador. Isso deve ser feito sempre com o motor frio. O nível correto deve ficar entre as marcas máxima e mínima do reservatório. Fique esperta: nunca deixe o frentista do posto abrir a tampa do radiador com o motor quente, pois a água aquecida aumenta de volume e "explode" quando a tampa é aberta. Essa verificação deve ser feita toda semana.
4. Bati o carro: o que fazer?
A primeira dica é manter a calma. Discussão nesse momento só vai gerar estresse e não resolverá o problema. Se o acidente não tiver vítimas trate de liberar rapidamente a pista para que não forme congestionamento. Anotar os dados do veículo, das pessoas envolvidas e o endereço do local da colisão são essenciais para fazer o boletim de ocorrência (B.O.), na delegacia mais próxima do local do acidente. Os documentos necessários para fazer o B.O. são carteira de habilitação e certificado de licenciamento do veículo.
Se houver necessidade de guinchar o carro, ligue para 190 e solicite o serviço. No caso de veículos com seguro, o motorista deve acionar a seguradora (é importante que estejam em mãos os números da apólice e o da assistência 24 horas da empresa), que providenciará o guincho, caso necessário. Quando a culpa for do motorista segurado, os prejudicados devem entrar em contato com a seguradora imediatamente para que seja avaliada a situação e reparados os danos ao veículo.
Dica: se perceber que a batida foi proposital, jamais pare. Esse é um truque típico de assaltantes para que você se assuste e estacione para verificar se ocorreu algum dano ao seu carro. Continue dirigindo e só pare ao encontrar um local seguro. Se possível, memorize o número da placa do carro que provocou a colisão para entregar à polícia.
5. E se meu carro quebrar?
As providências que devem ser tomadas quando seu carro quebrar são semelhantes às citadas acima, em caso de acidente de trânsito. Novamente, manter a calma é o primeiro "mandamento". Se o carro parar no meio de uma rua ou avenida movimentada, ligue imediatamente as luzes de advertência (pisca-alerta) e providencie a colocação do triângulo de sinalização à distância de 30 metros da parte traseira do veículo.
Em seguida, ligue para o serviço de assistência do seu seguro e peça ajuda. Para quem não tem o carro segurado, é importante carregar sempre o telefone de um mecânico de confiança para socorrê-la. Mais uma vez, fique alerta a pessoas que queiram ajudá-la nessa hora: uma boa ação pode ser uma maneira de assaltantes se aproximarem. Se seu carro quebrar à noite em um lugar pouco movimentado, peça proteção à polícia, ligando no 190, até que a situação esteja sob controle.
Dica: fique sempre atenta às reações de seu veículo para que ele não a deixe na mão. Se perceber algum barulho diferente ou falha, leve-o ao mecânico para a verificação do problema. Mas se acontecer algo inesperado, faça de tudo para não atrapalhar o tráfego do local. Sinalize e solicite o guinchamento do veículo, caso necessário. Um carro quebrado em uma avenida pode ocasionar de 200 a 400 metros de engarrafamento. Se você demorar meia hora para removê-lo numa marginal, por exemplo, formará um tráfego caótico, que precisará de uma hora para dissipar-se. Pense nisso!
6. Oficina: fique alerta aos truques de mecânicos mal intencionados
Os mecânicos mal intencionados existem e tem como principal alvo as mulheres. Para não correr o risco de deixar seu carro na mão de um deles, consulte diferentes opiniões de profissionais da área antes de levá-lo para reparação. Se tiver alguma dúvida sobre o problema do seu carro, não deixe de perguntar. Fique atenta aos detalhes que o mecânico disser e mostre que está interessada em entender o que está acontecendo com o seu carro. Isso o intimidará a dar informações falsas.
Um dos principais truques aplicados por esses mecânicos que agem de má fé é dizer que tem de trocar uma peça que ainda pode ser usada. Ele pode até colocar uma peça já gasta no lugar e dizer que colocou uma nova. Exija etiqueta de garantia e leve a peça usada com você.
Dica: confira os dez golpes mais aplicados por mecânicos desonestos e saiba como não ser passada pra trás, confira no link: carsale.uol.com.br
Fonte: carsale.uol.com.br
Mesmo as mulheres que não gostam de carro, algumas vezes são obrigadas a tomar certas atitudes. Um pneu furado, um mecânico falando coisas incompreensíveis, uma pequena colisão, um frentista perguntando sobre a gasolina ou o óleo... Por isso preparamos um guia para aquelas que não se interessam pelo assunto, mas não passam por tontas no trânsito, nos postos e nas oficinas.
Afinal, qual a diferença entre gasolina comum e aditivada? É simples. A última contém dispersantes e detergentes que ajudam a reduzir a carbonização interna do motor, ou seja, uma crosta de combustível que se forma com o passar do tempo. Fique atento: desconfie dos postos onde o preço dos dois tipos de gasolina é quase o mesmo, pois a aditivada é sempre um pouco mais cara que a comum.
A escolha do posto de abastecimento exige atenção redobrada, já que alguns deles adicionam quantidades superiores de álcool - ou até de água - do que as permitidas por lei (20%). Com isso, o desempenho do veículo fica fragilizado, provocando sérios prejuízos ao funcionamento do motor. Para evitar que seu carro seja vítima da gasolina adulterada procure sempre abastecer em postos de marcas conhecidas e, de preferência, no mesmo local. Pois, caso seu carro apresente alguma falha, a troca de posto pode ser a solução para o problema.
Dica: evite deixar o tanque na reserva ou enchê-lo até a boca. Essas "manias" podem provocar danos ao carro. No caso de rodar com pouco combustível, pode acontecer entupimento de filtros pelo acúmulo de resíduos e sujeiras no sistema de alimentação e perda de parte do combustível, para os tanques muito cheios.
Existem três tipos de óleo disponíveis no mercado: minerais multiviscosos, semi-sintéticos e sintéticos. É essencial que você leve em conta as características do seu carro para a escolha do produto. Por exemplo: os mais comuns nas lojas são os minerais, adequados a motores convencionais de qualquer cilindrada. Os semi-sintéticos são indicados a motores mais potentes, e os sintéticos são usados em modelos esportivos e carros de corrida.
A troca de óleo deve ser feita, no caso dos minerais e semi-sintéticos, a cada 10 mil quilômetros rodados. Já para os veículos que utilizarem os óleos sintéticos, o ideal é que a cada 30 mil quilômetros seja substituído.
Dica: cuidado para não cair na armadilha "o melhor é o mais caro", que muitos funcionários de postos tentam aplicar. Nem sempre o óleo mais caro é o adequado ao seu carro e a escolha errada interfere na potência do motor. O óleo sintético, por exemplo, é o mais caro, porém não é indicado aos carros com motor 1.0. Nesse caso, os melhores, tanto para o carro como para o seu bolso, são os minerais.
A verificação da calibragem de pneus deve ser feita semanalmente da seguinte maneira: escolha um posto perto de sua casa, pela manhã, quando o seu carro ainda não tiver rodado muito - os pneus devem estar frios para que não haja alterações de medidas. Não peça auxílio a um funcionário do posto. Normalmente, eles colocam a mesma calibragem em todos os modelos. Consulte o manual do proprietário do seu veículo e veja qual é a calibragem certa para o seu carro. Mesmo assim, não esqueça da caixinha, que deve ser de R$ 1, em média.
Aproveite sua "visita" ao posto para verificar se é necessário completar a água do radiador. Isso deve ser feito sempre com o motor frio. O nível correto deve ficar entre as marcas máxima e mínima do reservatório. Fique esperta: nunca deixe o frentista do posto abrir a tampa do radiador com o motor quente, pois a água aquecida aumenta de volume e "explode" quando a tampa é aberta. Essa verificação deve ser feita toda semana.
A primeira dica é manter a calma. Discussão nesse momento só vai gerar estresse e não resolverá o problema. Se o acidente não tiver vítimas trate de liberar rapidamente a pista para que não forme congestionamento. Anotar os dados do veículo, das pessoas envolvidas e o endereço do local da colisão são essenciais para fazer o boletim de ocorrência (B.O.), na delegacia mais próxima do local do acidente. Os documentos necessários para fazer o B.O. são carteira de habilitação e certificado de licenciamento do veículo.
Se houver necessidade de guinchar o carro, ligue para 190 e solicite o serviço. No caso de veículos com seguro, o motorista deve acionar a seguradora (é importante que estejam em mãos os números da apólice e o da assistência 24 horas da empresa), que providenciará o guincho, caso necessário. Quando a culpa for do motorista segurado, os prejudicados devem entrar em contato com a seguradora imediatamente para que seja avaliada a situação e reparados os danos ao veículo.
Dica: se perceber que a batida foi proposital, jamais pare. Esse é um truque típico de assaltantes para que você se assuste e estacione para verificar se ocorreu algum dano ao seu carro. Continue dirigindo e só pare ao encontrar um local seguro. Se possível, memorize o número da placa do carro que provocou a colisão para entregar à polícia.
As providências que devem ser tomadas quando seu carro quebrar são semelhantes às citadas acima, em caso de acidente de trânsito. Novamente, manter a calma é o primeiro "mandamento". Se o carro parar no meio de uma rua ou avenida movimentada, ligue imediatamente as luzes de advertência (pisca-alerta) e providencie a colocação do triângulo de sinalização à distância de 30 metros da parte traseira do veículo.
Em seguida, ligue para o serviço de assistência do seu seguro e peça ajuda. Para quem não tem o carro segurado, é importante carregar sempre o telefone de um mecânico de confiança para socorrê-la. Mais uma vez, fique alerta a pessoas que queiram ajudá-la nessa hora: uma boa ação pode ser uma maneira de assaltantes se aproximarem. Se seu carro quebrar à noite em um lugar pouco movimentado, peça proteção à polícia, ligando no 190, até que a situação esteja sob controle.
Dica: fique sempre atenta às reações de seu veículo para que ele não a deixe na mão. Se perceber algum barulho diferente ou falha, leve-o ao mecânico para a verificação do problema. Mas se acontecer algo inesperado, faça de tudo para não atrapalhar o tráfego do local. Sinalize e solicite o guinchamento do veículo, caso necessário. Um carro quebrado em uma avenida pode ocasionar de 200 a 400 metros de engarrafamento. Se você demorar meia hora para removê-lo numa marginal, por exemplo, formará um tráfego caótico, que precisará de uma hora para dissipar-se. Pense nisso!
Os mecânicos mal intencionados existem e tem como principal alvo as mulheres. Para não correr o risco de deixar seu carro na mão de um deles, consulte diferentes opiniões de profissionais da área antes de levá-lo para reparação. Se tiver alguma dúvida sobre o problema do seu carro, não deixe de perguntar. Fique atenta aos detalhes que o mecânico disser e mostre que está interessada em entender o que está acontecendo com o seu carro. Isso o intimidará a dar informações falsas.
Um dos principais truques aplicados por esses mecânicos que agem de má fé é dizer que tem de trocar uma peça que ainda pode ser usada. Ele pode até colocar uma peça já gasta no lugar e dizer que colocou uma nova. Exija etiqueta de garantia e leve a peça usada com você.
Dica: confira os dez golpes mais aplicados por mecânicos desonestos e saiba como não ser passada pra trás, confira no link: carsale.uol.com.br
Fonte: carsale.uol.com.br